A nova arquitetura de compra: A casa dita o sortimento.

03 de fevereiro 2021 3 min de leitura

Não importa qual perfil de cliente você atende. Olhe para dentro da casa dele e depois para o seu Mix.

Assim, você verá que a casa dele se tornou o centro de praticamente de tudo o que é consumido. Os produtos expostos nas gôndolas de sua loja refletem essa mudança?⠀

Se isso ainda não é uma realidade para você, fique atento. Compreender o que já mudou e rever a jornada do consumidor, o sortimento das lojas, a forma de expor e o layout é fundamental para fazer de 2021 um ano melhor do que já previsto. Afinal, esse é o momento de olhar de forma mais estratégica para as lojas, as categorias e para o negócio como um todo. A operação, embora extremamente importante, não pode ser sua única preocupação neste ano.

Lazer/Happy Hour:
As confraternizações de fim do dia passaram a ser feitas em casa, com a família e, muitas vezes com amigos por meio de videoconferência. Bebidas alcoólicas tiveram um aumento significativo nas vendas, com destaque para vinhos e cervejas especiais. O mesmo aconteceu com produtos e serviços voltados aos momentos de lazer. Brinquedos e jogos para crianças e adolescentes, filmes e séries em plataformas de streaming para adultos são alguns exemplos.

Restaurante:
As pessoas passaram a cozinhar mais em casa. Mesmo as que antes não tinham esse hábito se arriscaram, gostaram e incorporaram essa atividade.
Muitos consumidores procuraram levar para o lar a experiência gourmet, antes fornecida por restaurantes. Passaram a buscar alimentos com esse perfil nos supermercados ou utilizando delivery de entrega.

Escola/academia:
Com os filhos estudando online, os produtos que iam nas lancheiras passaram a ser consumidos em casa. A prática esportiva também foi transferida, em parte para o lar. E levou um alta na demanda por acessórios e itens saudáveis.

Trabalho:
Um dos grandes paradigmas quebrados durante a pandemia, o chamado home office também teve grande influência sobre o consumo. A exemplo de eletrônicos, as vendas de notebooks e computadores explodiram. Itens de indulgência e snacks, algumas bebidas não alcoólicas e refeições prontas, com apelo à praticidade, também foram impulsionadas pelo trabalho em casa.

Um grande alerta!
Muitos varejistas se voltaram corretamente para o e-commerce, em função do crescimento exponencial, mas acabaram tirando o foco da loja física. Entretanto a escola do shopper não é por um ou outro, mas por ambos, já que o comportamento é multicanal. Um bom exemplo positivo é como alguns varejos criaram soluções de compra na loja a partir do gerenciamento por categorias do e-commerce.

Crédito: Savarejo (Divulgação)

 

 






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